terça-feira, 18 de setembro de 2018

ENTREVISTA COM O CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL SÉRGIO WEYDT



ENTREVISTA COM O CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL SÉRGIO WEYDT

Filiado ao PSL, O Candidato a Deputado Federal Sérgio Weydt é o primeiro a ser entrevistado pela Bauhaus Cultural. Ele é Oficial da Reserva da Força Aérea Brasileira, onde fez sua carreira militar. Mesmo sendo um blog apolítico e cultural, ele concordou em ceder esta entrevista para mim.

1. Você é do mesmo partido do candidato Jair Bolsonaro. Em seu discurso, o presidenciável disse que iria acabar com os Ministérios da Cultura e da Educação. Como o senhor vê isso?

R1 – O objetivo do candidato é melhorar o desempenho da máquina pública, aglutinando atividades afins, reduzindo despesas e evitando o desperdício.
Ele não vai atuar apenas nos Ministérios da Cultura e Educação, mas em todos os Ministérios que possam ter suas atividades aperfeiçoadas.
Especificamente, em relação à cultura, o novo Governo continuará dando a mesma importância que sempre mereceu. Aliás, As Forças Armadas são exemplo de instituições que preservam e incentivam a manutenção e diversificação da cultura brasileira. Não há porque preocupar-se.

2. O que o senhor se define um candidato de direita ou de extrema direita e por quê?

R2 -  Defendemos um estado mínimo e eficiente, que não desperdice os reduzidos recursos disponíveis; a redução da carga tributária e da excessiva regulamentação que penaliza as empresas brasileiras, gerando o famigerado custo Brasil e reduzindo a competitividade de nossas empresas; defendemos o respeito às crenças religiosas e a família como elo essencial para a formação do caráter dos indivíduos. Essas são algumas das minhas posições principais, sem me preocupar com as definições tradicionais de direita e esquerda.

3. Você gosta do Cinema Brasileiro?

R3 - O cinema brasileiro é rico em criatividade e oferece uma variedade de obras que retrata uma identidade própria, sem a necessidade de recorrer ao uso excessivo de tecnologia, como ocorre em outros países. Tenho orgulho do trabalho que vem sendo desenvolvido pela Classe Artística. Temos inúmeras comprovações desse ótimo trabalho que vem sendo desenvolvido, com o destaque internacional de nossos artistas, diretores e suas obras.

4. Quais são seus projetos para a Gestão Cultural?

R4 – Da mesma forma que as demais áreas do governo, a área cultural também deve ser gerida por pessoas com grande experiência e reconhecimento da categoria.
Nos últimos anos, infelizmente, a aplicação de recursos do governo destinados à divulgação e ao aprimoramento da cultura tem sido severamente influenciado pelo viés ideológico, beneficiando obras e artistas que não necessariamente representam o verdadeiro espírito da arte, assim como, propiciaram o subsídio de obras e artistas que não se enquadravam no objetivo principal da lei Rouanet. Isto precisa ser melhor avaliado, de forma que artistas que realmente necessitam do apoio do governo sejam contemplados.
A cultura deve ser incentivada em programas permanentes que visem despertar o interesse de toda a população, desde os jovens até os mais idosos.

5. Você acredita que o corte de verbas da saúde, educação e Cultura vai melhorar o Brasil?

R5 - O que vai melhorar o Brasil não são cortes específicos em uma ou outra área, principalmente nessas citadas, que são importantíssimas.
O Brasil necessita, urgentemente, de uma ampla reforma fiscal , que somente ocorrerá com um congresso responsável e que esteja disposto a rever a Constituição e organizar o orçamento geral da União de acordo com prioridades que realmente atendam às demandas da sociedade.
Os próximos governos deverão ter a coragem necessária para enfrentar os problemas crescentes e inadiáveis - a gigantesca dívida interna, os péssimos serviços prestados pelo Estado, a própria crise de financiamento do Estado e a falta de projetos de Estado para o desenvolvimento a médio e longo prazos, que inviabilizam um processo de desenvolvimento econômico e social sustentável.
Nosso orçamento se tornou uma peça de ficção científica, não traduzindo a realidade das políticas e dos gastos públicos.
Enquanto não tivermos um governo que disposto a enfrentar esses problemas de frente, estaremos fadados a constantes “pedaladas fiscais”, que tornarão o Estado brasileiro ingovernável.

6. Você quer deixar uma mensagem aos leitores da Bauhaus Cultural?

R6 - O atual modelo político do Brasil está esgotado. O “toma lá da cá” nos levou a um abismo quase irrecuperável, onde os governantes estão reféns de mesquinhas trocas de interesses.
O novo governo será composto por pessoas descompromissadas com a política e que serão  escolhidas exclusivamente pela meritocracia - sólida formação acadêmica, reconhecida capacidade e competência administrativa e de gestão, com o objetivo de conduzir o Brasil ao merecido lugar no concerto das nações.
A cultura terá à frente pessoas de altíssimo quilate e novos horizontes surgirão para todos os brasileiros... esse é o resumo do governo trazido pelo nosso candidato, Jair Bolsonaro.

AGRADECIMENTOS


Novamente, pude contar com a ajuda da atriz e diretora Rosa Soahre. Desde já agradeço sua ajuda para a realização da entrevista

4 comentários: