Das várias esquetes que estiveram no palco do Teatro Domingo Oliveira, só tive tempo de assistir apenas uma. Valeu muito a pena porque além de ser uma performance teatral, foi também uma arte para a inclusão. Em línguas de sinais, o ator Jonatas Medeiros contou parte da história da Ilíada, Canto I.
O que vi, não foi apenas uma narração de uma história mas uma peça que parecia mais uma dança. O jovem ator que é surdo nos contou este clássico grego onde se narra o último ano da Guerra de Tróia e o conflito ali estabelecido entre Aquiles, o maior dos heróis gregos por ser invencível e o Rei Agamenon.
O que eu achei disso? Poesia. O que vi é uma forma ousada de atuação. O que vi foi um rapaz que com o seu corpo encarnou em todos os personagens da tragédia grega. Isso foi uma experiência profunda ao navegar nestas águas nunca antes pensadas.
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