Ofélia na Praia no Serformancep 2021

 Como sabem, o Serformancep deste ano começa no dia 3 de setembro. Mas vocês podem ver alguns dos trabalhos que estão online no site da mostra. É com grande alegria que anuncio que o Ofélia na Praia esta na mostra. Você pode ver este mais alguns títulos maravilhosos. Vou recomendar alguns títulos fazendo um Top 10. 

https://sites.google.com/view/serformancep/videoperformances

1)Perseguida de Allegra Ceccarelli (Bali, Indonésia)

Minha parceira do RangdArt esta nota 10 nesta performance em que ela mistura elementos da Cultura de Bali com Deusas Gregas e Hindus. Por muitos anos, o prazer feminino foi censurado por várias culturas. Allegra tenta resgatar este êxtase nesta performance bem ousada.

2) Anitaíma e o Ovo que partiu. Anita Araújo (Buenos Aires, Austrália). 

"Anitaíma e o ovo que a partiu", videopoema composto por tudo o que não pode ser escrito na sua dissertação de mestrado, versa sobre o que não se deveria falar nem pensar, sobre ser imigrante e não saber volta.

3) #2020. Letícia Rita (São Paulo)

Em sua pesquisa, a artista percorre pensamentos e vivências referentes às relações de poder, com questões sobre limitações, aprisionamentos e estranhas liberdades em soluções mágicas de paz, representações físicas de processos imaginários. Ilusões.

4) Gabriella C. Miola (Florianópolis, Santa Catarina)

O trabalho desta performer é bem interessante. Ela fez uma espécie de GIF de fotos da própria artista para mostrara a relação com ela e seu corpo.

5) Cálice -Cale-se. Terezinha Malaquias (Berlim, Alemanha).

Inspirada na famosa música de Chico Buarque de Holanda, a artista brasileira radicada na Alemanha, faz um diálogo muito pertinente com as lembranças terríveis que a Ditadura fez ao Povo Brasileiro.

6) Acto Fal(h)o. PC ( Vilhena Rondônia)

Em poucos segundos, nosso artista abre uma bíblia e o que vemos é um falo de brinquedo. Seria uma crítica a falsa moralidade que assombra por anos nosso País.

7) Perigo. Fernando Portfólio Lima. Santo Amaro, Bahia.

"Perigo" reflete sobre uma colonização ainda entranhada em nossa subjetividade. Traduzindo a dor de feridas expostas, que se libertam em forma de arte. O café e a cana de açúcar remetem à escravidão para exprimir a sensação de violência e a necessidade de conter o corpo preto, privado de sua liberdade para manter as estruturas de poder.

8) Homem Sustentável. Francesco D´Avila. Belo Horizonte, Minas Gerais.

Este artista Mineiro caminha pelas rias de BH com uma espécie de suporte onde vemos uma planta. Segundo ele, seria um mecanismo para se fazer oxigênio.

9) Vozes de Disparo, Wilka Sales. Grajaú. Maranhão

Gravada ao entardecer com composição Dança Macabra (1875) do compositor francês Camille Saint-Saëns, sons de pássaros da noite e das cigarras, as ações afloram um naturalismo, entre o pictórico e fotográfico.

10) Risita Surpresa; Coletivo Fuscirco. Fortaleza, Ceará.

Em plena Pandemia, esse casal de palhaços levou alegria a uma comunidade pobre da capital cearense. Os dois saem de um fusca e com poucos recursos, fazem um vídeo bem divertido. 

NÃO PUDE VER TODOS MAS FICA O MEU CARINHO A TODOS OS EXPOSITORES. PROMETO COLOCAR AQUI A PROGRAMAÇÃO DO EVENTO QUE SERÁ REALIZADO EM ALGUNS PONTOS DE SÃO PAULO DE FORMA PRESENCIAL. MAIS IMPORTANTE, SERÁ O USO DE MÁSCARAS. DESDE JÁ QUERO AGRADECER AOS IRMÃOS ISAAC E ISMAEL TRABUCO. 

PS: Alguns trechos deste post estão em itálico já que tirei do próprio site do evento.