segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Pessoas Brutas, o último dia da semana dos Satyros


Este fim de semana chegou ao fim a semana dos Satyros aqui no Rio de Janeiro. O grupo apresentou a peça Pessoas Brutas. O espetáculo conta a história de pessoas que no formigueiro chamado São Paulo, lutam por dias melhores. Porém, esses sonhos não passam de ilusão. Vejamos 3 exemplos:


  • Alguns querem enriquecer a base do assalto e do sequestro 
  •  Outros se refugiam com o vício da cocaína 
  • Uma mulher sofre com o ciúme do marido. 


Todos eles têm defeitos terríveis. Conversando com os atores, me veio aquele famoso pensamento da filósofa Hannah Arendt (segunda foto). Em seus estudos, Arendt fala da banalidade do mal. O mal é político e histórico! Ele é caracterizado por produzido por homens que se manifestam em um espaço institucional. 

"A trivialização da violência corresponde, para Arendt, ao vazio de pensamento, onde a banalidade do mal se instala."

https://pt.wikipedia.org/wiki/Banalidade_do_mal

Este "câncer" banal faz com que os personagens cometam os sete pecados: Luxúria, Cobiça, Gula, Vingança, Inveja, Vaidade e Preguiça. O resultado, nos deparamos com um final bem trágico!

Na noite de sábado, estiveram presentes figuras ilustres dos palcos cariocas: Tânia Pires, Jorge Leão, Karen Brusttolin e seu esposo Alexandre Nero. Tenho que admitir que sentirei falta dos Satyros. Espero vê-los em breve. 




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