BAUHAUS ENTREVISTA CLAUDIO GIANFARDONI

 

Finalmente, consegui esta entrevista exclusiva. Vocês conhecerão o homem por de trás dessas pinturas maravilhosas. Kardesistas, Católicos, e o público em geral, têm se maravilhado com os trabalhos desse artista. O nome dele é Claudio Gianfardoni. O artista plástico espiritualista usa um método único de fazer suas pinturas. Vamos a entrevista.

BC: Eu sei que você já falou comigo pelo aplicativo, mas gostaria que você me falasse um pouco mais sobre quais materiais você usa para fazer a sua arte?

CG: No início, comecei utilizando material tradicional, isto é, tinta a óleo sobre tela. Depois descobri as possibilidades da tinta acrílica pois surgiu em meu caminho a realização e criação de capas de livro, que pediam na época esse material. Recentemente com a evolução da arte unida à tecnologia dei início a pintura em computação gráfica, que agora é minha principal ferramenta. As possibilidades da pintura digital são infinitas. Posso utilizar diversas técnicas, como óleo, tinta acrílica, aerografia, aquarela, dentre tantas possibilidades. Ressalto ainda, que pintura digital não significa arte em 3D, pois não a utilizo na minha criação.

BC: Vi que você gosta muito de desenhar desde Mestres da Chama Branca até santos. Qual é o seu favorito ou aquele que você gosta de desenhar?

CG: Gosto de desenhar qualquer imagem humana, principalmente fisionomia. Encontro aí minha maior expressão. Busco na fisionomia humana expressar uma mandala, ou seja, um Yantra (instrumento).

BC: Fale um pouco desse seu lado espiritual? Você é católico ou Kardesista? Ou Nenhum dos dois?

CG: Me considero espiritualista. Busco em cada crença algo que eleve minha consciência. Aprecio meditação e pratico Meditação Tibetana. Encontro muitas respostas espirituais na sabedoria oriental. Quando realizo as canalizações das imagens, busco inspiração em mandalas orientais, me centro em estado meditativo onde ao elevar minha consciência, dou início as minhas pinturas, principalmente pelos olhos, que são mandalas perfeitas. Um ponto dentro de um círculo. Ao elevar minha consciência, me conecto com Energias de Luz, e consigo traduzi-las em formas humanizadas.

BC: Quando você começou a desenhar?

CG: Sempre tive habilidade com desenho, mas nunca tive ensino especializado acadêmico. Sou autodidata e profissionalmente iniciei meu trabalho em 1995, aos 33 anos de idade.

BC: Você tem vontade de desenhar mais algum santo ou santa ou talvez uma entidade da bondade?

CG: Desenho sempre a energia, isto é, a imagem que me vem por inspiração. Minhas pinturas favoritas são de Nossa Senhora.

BC: Qual é o seu artista favorito? Aquele que você te inspira?

CG: Vincent Van Gogh, Michelangelo Merisi Da Caravaggio e Jackson Pollock.

BC: Uma mensagem para aqueles que querem ser artistas como você. E é claro uma outra para os fãs da Bauhaus Cultural.

CG: Aprende a desenhar e pintar quem sabe e aprende a olhar e observar.