segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Dança Viral

A imagem pode conter: texto


Este fim de semana, ccomeçou o Dança Viral. Duas performances coroaram a noite de sábado (dia em que fui).

Giselda Fernandes com 'Redes' convida Lídia Larangeira com o solo 'Brinquedos para esquecer ou práticas de levante'. 

Joana Camelier foi a  convidada para conversa sobre os espetáculos. Joana é psicóloga. 
Redes: estamos em obras | Giselda Fernandes

Na coreografia de 40 minutos que compõe a noite, a coreógrafa se utiliza de um material de uso na construção civil para delimitar espaços interditados. Esse material vazado traz novos contornos para os corpos de dois bailarinos sobre sapatilhas de ponta que procuram com ele uma proteção para seus corpos de modo lúdico e poético.
Direção, concepção e coreografia: Giselda Fernandes
Colaborador artístico, cenografia: Hilton Berredo
Bailarinos: Davi Benaion, Giselda Fernandes e Ique Moraes
Criação e operação de Luz: Raphael Cassou
Criação e operação de Som: Gabriel Matriciano e João Mello
Direção Técnica e montagem: Américo Júnior
Assessoria de Imprensa: Vera de Souza
Designer gráfico e mídias digitais: Dávila Pontes
Direção de Produção: Os Dois Produções Artísticas LTDA
Produção Executiva: Mana Lobato
Brinquedos para esquecer ou práticas de levante | Lidia Larangeira 

Brinquedos para esquecer ou práticas de levante é um solo de dança work in progress que não se pode dançar só. A performance é um convite para diferentes gestos de participação entre artista e público.
Trata-se de um tríptico de partes que não estabelecem relações óbvias entre si. Cada fragmento é visto como uma espécie de levante contra a brutalidade de forças como o neoliberalismo, o patriarcado e a heteronormatividade, que insistem em capturar, invisibilizar e esgotar a potência das vidas minoritárias representadas, no trabalho, por brinquedos, roupas e pelo corpo nu da mulher.
Concepção, direção e performance: Lidia Larangeira
Dramaturgista: Sérgio Andrade
Agradecimentos: onucleo, Casa Territórios, Dac-UFrJ, PPGARTs -UERJ

NOTA DO BLOGUEIRO
Ambas as performances mostraram a Multiplicidade do Corpo. Aquilo que ao movimentar, cria algo e se torna uma figura concreta ou abstrata. Ele é um CsO (Corpo sem Orgãos). Um devir contínuo que provoca diferentes sensações: tanto pode ser de desejo como de mal estar. A arte não necessariamente é bela. Ela é rebelde e em alguns casos feia. Mas artista contam mentiras para dizerem a verdade. 

Tem mais pessoal. Semana que vem, 19 horas. Sextas, sábados e domingos no Teatro Cacilda Becker. 

Lembrete: dia 1 de novembro. 13 horas. Tem Oficina Só na Ponta. Veja o link aí em baixo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário