segunda-feira, 30 de abril de 2018

O trabalho que -não- é trabalho

A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas em pé e noite

O Pé de Cabra Coletivo encerrou a Primeira temporada com a casa cheia. Sua peça, O Trabalho que não é trabalho, é uma mistura de vitória e de saudade com vontade de quero mais.

A peça é um conjunto de textos criados pelo próprio coletivo no qual faz uma séria denúncia com o não pagamento do Fomento Cultural além dos desafios de por uma peça em cartaz\no Rio de Janeiro

O espetáculo foi encenado no Laurinda Santos Lobo em Santa Teresa. Um lugar maravilhoso que entra governo e sai governo ainda é um lugar que convida o carioca a ser carioca.

O Trabalho corporal dos atores é nota 10. Todos eles trabalham os Eus Criança, pais e adulto. Eles fazem partes dos 3 estágios do ego. Ele foi elaborado por Eric Berne. 

Os três estados do ego

Ego Pai: é um estado no qual ele age, pensa ou fala com os padrões aprendidos dos pais ou de alguma figura importante na sua infância.
Eles nos ensinaram o que é certo ou errado, como viver melhor, como sentir e no que devemos acreditar. Tudo isso está gravado na nossa mente e dentro de cada um de nós existe um “pai interior”.
Dependendo de como fomos tratados, essa figura interna pode ser crítica, como um pai autoritário e inflexível, sério, rígido, julgador e nos faz sentir culpados, etc. Ou se tivemos a sorte de ter pais nutritivos, quando estamos no estado ego pai nos conduziremos de uma forma flexível, colaborativa, lisonjeira, proporcionando reforço positivo, etc.
Tudo depende dos padrões que aprendemos na infância. O seu estado de ego pai é uma cópia do que você viveu e aprendeu na infância.
Ego Adulto: é o estado mais racional e realista. Um estado onde a informação é analisada, classificada e as decisões são tomadas sem se deixar influenciar pelas emoções e nem pelas regras.
Ele se concentra no que “deve fazer” e não no que “deseja fazer”. As reações do adulto são ideais para que qualquer conversa seja fluente e positiva. É o estado que reduz conflitos e proporciona bem-estar.
O adulto é aquele que pensa de maneira realista; os outros dois estados de Pai e Criança são mais dominados pelas emoções e reações automáticas.
Uma pessoa que está agindo de um estado Adulto se mostrará sincera, humana, respeitosa, flexível, empática e decisiva. É o estado mais racional e eficiente, porque é baseado na lógica, sem deixar que as emoções interfiram nos pensamentos.
O ego criança: é dominado por desejos, impulsos, sonhos, espontaneidade, criatividade e entusiasmo. É a parte espontânea e dos impulsos naturais. Mesmo o ego criança pode ter o seu lado inseguro, vergonhoso, medroso, cruel e egoísta.
Se estivermos neste estado, responderemos como quando éramos crianças, de forma fantasiosa e sem pensar.
Não reprima a sua criança interior, pois isso pode trazer consequências negativas. Deixe que ela apareça, se divirta, sinta-se livre. A sua parte adulta se desenvolverá de forma mais saudável. A criança que fomos um dia está guardada dentro de nós.
Normalmente todos nós temos os três estados do ego e vamos mudando dependendo da situação. Este estado pode mudar em questão de segundos: depende de como estamos nos sentindo e de como nos tratam.
Por exemplo, apesar de ser um adulto e manter um estado equilibrado com o ego adulto, se a pessoa for maltratada pode haver uma mudança nos estados de ego.
Se analisarmos as conversas perceberemos a partir de que estado de ego cada um se comunica.



Também neste fim de semana, se encerrou a exposição O que Vejo. Foram exibidos fotografias com grandes nomes da foto arte no Rio de Janeiro. Tudo no Laurinda Santos Lobo. 

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