Rever uma antiga conhecida, não tem preço. Ainda mais quando Natasha Jascalevich é autora e atriz deste monólogo que mistura dança, circo, teatro e performance. Faminta conta a história de uma mulher que procura novas experiências pessoais. O monólogo mistura gula e luxúria onde antropofagismo é o tema central. Em suma: O ato de comer o homem e ao mesmo tempo o caçador ser comido.
O contorcionismo apresentado por Natasha transforma ainda mais o espetáculo em algo mais ousado. O palco italiano, o qual é apresentado para nós, lembra muito um açougue. Você encontra elementos que lembram carnes de várias espécies e instrumentos de palco que lembram uma espécie de cozinha. Natasha sabe muito bem trabalhar estes elementos os mesclando em um espaço alternativo que dá ao espectador várias sensações como desejo e fome. Prepare-se, o espetáculo vai abrir o seu apetite.
NOTA DO BLGUEIRO
Minha admiração por Natasha Jacalevich não é de ontem. Eu a conheci alguns anos atrás na época do Cabaré Miranda da Yasmini Andrade o qual ela já se apresentava com seu número de humor e contorcionismo. O local era o antigo Art Hostel do Catete.
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