Calma pessoal.
Não perdi nenhum ente querido no fim de semana. O que tenho a falar são dois trabalhos lindos que eu vi estes dias e que me chamaram muito a atenção. O tema foi o Luto.
Dos à Deux. A Singularidade de uma Tragédia.
O grupo franco brasileiro que foi destaque neste blog com a peça Gritos, mostrou todo o seu repertório de trabalhos realizados dentro e fora do Brasil. Irmãos de sangue é a peça performance que vi no último sábado. O espetáculo conta a história de 3 irmãos sendo que um deles morre. A mãe e seus filhos vivos se lembram da luta que foi criar estas 3 crianças depois que o pai os abandonou. Os elementos usados pela cia foram o Teatro Gestual, O Clown e a Manipulação de bonecos. Os efeitos das luzes convidam o espectador a mergulhar em um lugar terrível de perda irreparável.
Terminou as exibições este fim de semana.
ONDE ESTÃO AS MÃOS
Até o dia 21 de março, os internautas podem curtir a peça Onde estão as mãos. O Texto é de Juliana Leite, Direção de Moacir Chaves e a atuação é de Karen Coelho. Uma jovem e uma câmera. Com a perda irreparável da liberdade, nossa heroína fica a beira da loucura e desabafa a angústia da solidão. Tocar em uma pessoa, abraçar alguém e não ter com quem conversar são alguns dos elementos que compõe este monólogo. A técnica da câmera parada, que o Werner Herzog usa em alguns de seus trabalhos, é fundamental para o desenvolver da trama.
Novamente, entra a questão do Luto. Este problema que aflige milhares de pessoas com o isolamento causado com esta pandemia, transforma problemas patológicos como a Depressão, muito recorrente. Com certeza, isso vai passar mas quando não sabemos quando vai acabar.
Lembrando que depois da peça, tem bate papo
Sexta a Domingo, sempre às 20 horas. Vocês podem ir ao canal do Instagram. Lá tem o link do Zoom para assistir a peça:
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