O segundo Candidato para Deputado Estadual a ser entrevistado é Marcelo Queiroz do Progressista. A convite do blog, ele aceitou em ceder uma entrevista para falar sobre Cultura.
MARCELO QUEIROZ
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Sobre o candidato:
MARCELO QUEIROZ é advogado pela Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro e pós-graduado em Direito Fiscal também pela PUC-Rio e em Gerência e Gestão de Projetos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
• Cursou o Strengthening Political Youth Organizations, da Fundação Friedrich Naumann Stiftung, na Alemanha.
• Mestrando em Economia.
• Ex-aluno do Colégio Santo Inácio.
• Ingressou na política pelo Movimento Estudantil, atingindo a Presidência do Diretório Central de Estudantes da PUC-RIO em 2007.
• Foi um dos criadores do Movimento ”Ficha Limpa”.
• Foi o Vereador mais jovem na Legislatura 2012/2016 da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
• Exerceu o cargo de Secretário de Administração da Prefeitura do Rio de 2015 até o fim de 2016, tendo alcançado, entre outras conquistas, expressiva economia nas contas públicas com o aprimoramento dos processos e transparência.
• Economizou 140 milhões de reais em dois anos, saldo que possibilitou a construção de 40 clínicas da familia.
• Não se candidatou à reeleição por problemas de saúde (submeteu-se a cirurgia de transplante de rim).
• Fundador do Instituto Grupo de Apoio ao Transplante de Órgãos (G.A.T.O.), e Defensor dos Animais parceiro da ONG Quatro Patinhas.
1) Fale sobre a sua parceria com o Vice Governador Francisco Dornelles.
MQ: Na verdade, eu comecei a trabalhar com o Vice Governador Francisco Dornelles quando eu saí da faculdade. Eu fiz um trabalho grande na faculdade sobre Microempreendorismo individual (que foi, na verdade, uma lei na qual o Dornelles foi relator) e aí com isso, eu comecei uma parceria com ele. O fato é que Dornelles é o meu maior líder e é a ele a quem eu devo o meu mandato de vereador e é nele quem eu me inspiro na política.
2) Quais são seus projetos para a área de cultura senhor deputado?
MQ: Na verdade, eu acho que na questão da cultura, como deputado, se precisa dar uma revisão na forma de distribuição da lei de Incentivo à Cultura. No meu ponto de vista, você tem grandes espetáculos que não precisam tanto dessa lei e recebendo muito dinheiro. E tem muita gente boa, trabalhadora, que precisa de um aporte mínimo para os seus projetos que não têm direito (ou que não conseguem patrocínio). Acho que hoje o mais difícil é você arrumar os patrocinadores e a disposição desses patrocinadores. Normalmente, eles focam nos grandes eventos (com toda a razão). Acho que tem que se criar uma espécie de cota mínima para os pequenos eventos que acontecem em outras cidades do interior do Estado, ou mesmo, na Zona Oeste e Zona Norte do Rio. Deve se incentivar também os eventos que não têm ingressos com valor muito alto, ou mesmo que não são grandes peças. Eu acho que tem que dar uma distribuída melhor nos recursos conseguidos com a Lei de Incentivo à Cultura.
3) Você gosta do Cinema Brasileiro?
MQ: Eu gosto muito, curto Bastante. Eu costumo assistir a quase todos os filmes que vão para as telas. Eu acompanho. Eu acho que agora gente tem lutar pelo nosso primeiro Oscar brasileiro. Eu sei que o Oscar é um produto Americano mas, acho se o Brasil ganhasse, faria uma grande diferença na melhor divulgação do cinema brasileiro para a população como como um todo. E outro, eu acho que a gente tem que apoiar mais a produção brasileira. O Dornelles foi criador da Lei do Audiovisual. Então é nesse sentido que eu pretendo trabalhar.
4) O que você acha do cenário cultural em nosso estado?
MQ: Foi o que eu falei. Eu acho que o Estado do Rio de janeiro tem uma diversidade incrível de produtos culturais, de peças de teatro, de cinema, de música, de artesanato, de folclore... E o que eu acho hoje é que a distribuição de recursos não está igual. E você não tem uma regra clara de como será a melhor forma de como de distribuir recursos. Eu acho que precisa de uma conscientização das empresas privadas na hora de incentivar os projetos. Deve se fazer essa avaliação também. Eu acho que a gente tem que criar mais comissões. Fazer uma união maior do esporte com a cultura e com o turismo. Estas 3 secretarias têm que atuar juntas porque um grande número de eventos culturais, podem significar um grande número de turistas no Rio e uma coisa é muito relacionado à outra.
5) O que a câmara tem feito para ajudar a cultura no Rio de Janeiro?
MQ: Na verdade, na camara federal, eu acompanho. Eu acho que o Governo passa por um grande problema que é a recuperação fiscal. Na Assembleia Legislativa, eu estou a uma semana e meia. Mas, acho que na verdade, o problema do Rio de janeiro é macro. Você tem um problema no Estado de 450 mil servidores onde se tinha um atraso de salário. Eu acho que o trabalho já está sendo feito para recuperação fiscal no Estado do Rio. Mas é uma recuperação que dura alguns anos. Eu acho que o nosso grande desafio é durante nosso trabalho de recuperação fiscal, você conseguir ter projetos para a cultura, para o esporte, para o lazer para que agreguem na formação das pessoas.
6) Gostaria de dar uma mensagem aos leitores da Bauhaus Cultural?
MQ: Primeiro, falar que é um grande projeto o que vocês tocam. Que a cultura é um dos projetos que tem que ter mais atenção. Não no sentido de dinheiro mas, sim, a atenção do Governo de usar esses veículos para a publicidade. E quero parabenizar vocês por todo o trabalho que estão fazendo não só para a cultura mas, para todas as áreas do nosso Estado e do nosso Brasil.
Excelente entrevista, Marcelo Queiroz é jovem, dinâmico e tem uma visão lúcida da política de apoio à cultura no estado.
ResponderExcluirMarcelo Queiroz, conheco bem já trabalhamos juntos em jornadas na própria ALERJ é muito competente no que faz e importante: Não é ficha suja!
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