DS: É uma honra enorme poder conversar e ser entrevistado pelo magnifico Rodrigo Gallo, que tive o prazer de contracenar e conhecer melhor este profissional talentoso e esta pessoa humilde e dedicada na arte, que através do seu blog, mostra mais sobre os bastidores do audiovisual. Muito Obrigado
BC: Como é fazer dois filmes de gêneros bastante diferentes: Inspetor Gallo e Irmãos de Sangue?
Confesso que eu sou mais do humor, é um tema mais agradável e leve de desenvolver e trazer alegria pras pessoas, no Inspetor Gallo como Jacinto Pinto, eu tive um papel coadjuvante, então o envolvimento com a história do personagem foi menor, porém foi ótimo atuar nele e gratificante.
No Irmãos de Sangue, fui protagonista de uma trama de Ação e Drama, considero temas mais sérios e intensos, eu me dediquei muito na criação e atuação do personagem. O Alemão era um traficante, assassino e em busca de vingança, por isso as emoções foram mais intensas e dolorosas, eu pude sentir a dor e o desespero de sua trama, por isso foi mais difícil. Eu cheguei a ter insônia e ansiedade após a gravação das cenas de morte, pra mim foi muito difícil.
BC: Fala um pouco desse seu projeto que é falar sobre a cidade de São José dos Campos com humor.
Acho que o humor é a porta de entrada do público para o audiovisual e teatro. É o que cativa a plateia, causa prazer ao telespectador. Por isto atuar nesta área é importante para um artista contribuir no cenário da cultura. Em São José dos Campos, temos pouca atividade neste setor, consequentemente um público pequeno. Quando falamos da nossa cidade com temas humorísticos aumentamos o interesse das pessoas pela cultura local, por isso sua importância.
BC: Você tem algum ator ou atriz que você goste? E diretor de cinema que você goste, você tem?
É difícil escolher e lembrar de nomes, mas no mercado nacional eu diria que o ator Wagner Moura e Rodrigo Santoro, pelo fato que ambos conquistaram personagens no cinema americano. Ator americano eu diria Joaquin Phoenix que tem uma trajetória fantástica. Diretor eu gosto muito do José Padilha e direção estrangeira David Fincher.
BC: Quais são os seus projetos para este ano que se inicia?
Eu e Jorge Latrel estamos produzindo um filme este ano. Eu estarei dirigindo meu primeiro filme e estou me esforçando muito e muito feliz nesta nova etapa no audiovisual. Estou envolvido também com direção e atuação teatral em 2024. Minha maior felicidade é poder trabalhar com o que eu amo que é a arte.
BC: Você acredita que o cinema de São José dos Campos está se desenvolvendo rápido?
A área de produção aqui no Vale do Paraíba tem um potencial enorme, tanto pra empresas quanto para artistas, mas ainda acho que é apenas um começo. Acredito que com as leis de investimento na cultura da região irá se desenvolver bem mais. Pelo menos eu torço muito para isso, meu sonho é ver São José dos Campos se tornar um polo cultural, atraindo investimentos e pessoas para vir trabalhar e viver de arte por aqui.
BC: Uma mensagem para os fãs da Bauhaus Cultural.
Acreditem e incentivem seus amigos e artistas regionais! Para nós não é uma área fácil de viver, não é só glamour e fama, mas é um dia a dia difícil de seguir. Por isso a importância do incentivo das pessoas: sem isso a cultura não se desenvolve nas cidades. Acredito que se você quer um mundo melhor, a cultura tem um papel fundamental, por isso, acredite em nós artistas!
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