O espetáculo refaz os caminhos percorridos por João Cândido, líder da Revolta da Chibata, como forma de celebrar sua história e combater o apagamento de sua memória, promovido pelos brasis oficiais. O espetáculo relembra os abusos sofridos pelos marinheiros negros até a primeira década do século passado, exalta a Revolta da Chibata, marco na luta por igualdade racial em nosso país, denuncia o esquecimento intencional a que esta revolta e suas consequências foram submetidas e apresenta a vida de João Cândido, um herói nacional pobre e esquecido, incógnito na Baixada Fluminense.
NOTA DO BLOGUEIRO: O que este homem fez ao Brasil e em especial a Marinha Brasileira, é de uma relevância muito grande. O Almirante Negro, como até hoje é lembrado, fez uma das mais importantes revoltas do século XX. Este Movimento fez com que a Marinha abolisse definitivamente a Chibata bem como o resto dos castigos corporais. Porém, João Cândido pagou um alto preço ao ser mandando para a Ilha das Cobras onde quase morreu e logo em seguida a um Sanatório sob os cuidados do então psiquiatra Juliano Moreira.
Portanto, você que é contra todo o tipo de violência bem como você que acredita em um brasil mais humano, você não pode deixar de ver Turmalina 18-50.
Dramaturgia e Direção: Vinicius Baião
Supervisão: Rodrigo França
Pesquisa: Luiz Antonio Simas
Elenco: Átila Bee, Gabriela Estolano, Graciana Valladares, Higor Nery, Leandro Fazolla e Madson Vilela.
Local:
Casa de Cultura Laura Alvim.
Avenida Vieira Solto, 176. Ipanema.
Sextas é Sábados. 20 horas
Domingos, 18 horas.
Vai até o dia 8 de maio
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