O Teatro Inominável apresentou neste fim de semana, a peça filme E a Nave vai. Depois de Laura Nielsen ter sua performance teatral aplaudida e reconhecida, chegou a vez dos também atores Andréas Gatto, Gunnar Bórges e Márcio Machado contarem a história de um casal de de homens que se conhecem em uma bela noite e começam daí uma relação a dois. Porém um deles sofre o luto por ter perdido um grande amor de sua vida. Nesta desventura, a Nave entra como uma protagonista e dá o seu ponto de vista. A Nave seria o carro do casal.
Começar de novo. Este é um ponto a ser questionado. Por onde começar depois de um processo de luto? Talvez, nem Freud consegue explicar. Um tema tão delicado que este grupo que eu tanto gosto, tenta responder em meio a tantos desafios da vida. O homem a procura de sua felicidade.
Diogo Liberano assina a direção e o texto desta peça filme deste maravilhoso trabalho. Me lembro agora a frase que Ben Bradley sobre as peças de Tom Stoppard e agredido que se aplica muito bem a esta.
"Você não chora nas peças de Tom Stopper, você pensa."
Eu digo:
"Você não chora nas peças do Teatro Inominável, você pensa."
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