Depois de tantas peças de teatro, nada melhor do que ver um bom filme na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Na últiam quinta-feira dia 19, pude ver o filme Medéia de Pier Paolo Passolini. Como ontém foi dia da Imigração Italiana, nada mais justo que lembrar dele e em especial destacar a atuação maravilhosa de Maria Callas no papel título
Para aquele que não sabem Medéia é um mito grego que foi dramatizado por Eurípedes.
Segundo o wikipedia: (2020), Tudo começa quando Jasão chega à Cólquida, do Reino de Ioucos, para reivindicar o Velocino de ouro para si. Como é frequente em muitos mitos, Eetes promete-lhe o velocino, desde que o herói cumpra uma tarefa. Jasão teria de lavrar um campo com dois touros monstruosos e indomados, de cascos de bronze e que expeliam fogo pelas narinas, que lhe tinham sido oferecidos por Hefesto. Em seguida, teria de semear no campo lavrado os dentes de um dragão que foi morto por Cadmo em tempos passados. Segundo alguns relatos, Hera, como protetora de Jasão, pediu a Afrodite que convencesse Eros a fazer Medeia se apaixonar por Jasão. Assim, ela, conhecendo as segundas intenções do seu pai, passa a ajudar o herói. Em troca, ele se casaria com ela, e a levaria consigo no caminho de volta a Iolcos. Medeia oferece, então, ao estrangeiro, um unguento que deveria usar no corpo e no seu escudo, tornando-o invulnerável ao fogo e ao ferro durante um dia - o suficiente para enfrentar os touros e lavrar o campo.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medeia
A Versão de Passolini é igual a esta citação aí em cima. Porém, existe uma diferença bem marcante onde ele mistura o profano com o sagrado. marca deste diretor único na história do cinema italiano. O mais legal desse cineclube é que antes de sua exibição, houve uma espécie de aula. onde o palestrante retratou a figura de Medéia como uma mulher casta mas com um grande ódio no coração ao descobrir a traição de Jasão.
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