quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Mamãe


Depois da arquiteta Marpe Facó receber um diagnóstico de um tumor cerebral, Álamo Facó vivenciou 100 dias de uma verdadeira jornada emocional. Sempre ao seu lado, acompanhou em detalhes o tratamento, a luta e o dia a dia de sua mãe. Após seu falecimento, mergulhou em um processo de criação que chamou de “A Síntese do Relevante”, de onde nasceu o solo “Mamãe”. Influenciado por artistas como Lygia Clark, Bruce Nauman e Marina Abramovic, a peça não traz o drama exacerbado das histórias com essa temática, nem tampouco sua estética traz os tons pastéis de um hospital. A peça tem como prioridades, o encontro com o espectador e a busca pelo ineditismo.

Transformar a dor em poesia. Esta é uma tarefa bastante difícil para o ator Álamo Facó. Nosso herói, mostra nesse drama, que a batalha pela vida é feita todo santo dia. Devemos ser mais do que atores ou psicólogos nesta jornada pela cura. Devemos ser acima de tudo ser humanos. 

A peça é emocionante do começo ao fim. Mesmo mostrando a dor da doença, o ator revela fatos muito engraçados como por exemplo ao exibir a foto dele vestido de Frida Kahlo.  













Uma das cenas da peça



Tive a oportunidade de ver a peça que já ganhou muitos prêmios nacionais. Anote na sua agenda. Teatro Dulcina. Quartas e quintas. 19 horas. Vai até dia 25 de janeiro. 

O dia em que eu fui a casa estava cheia. Não perca essa oportunidade de ver esta peça que mostra de uma maneira tão delicada o amor de um filho para uma mãe. 

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