Sim é possível! Acreditem se quiserem. Irei neste post citar dois grandes exemplos da participação do público. A primeira que eu vou falar será a particpação indireta do público. O performer da foto aí a cima se chama Fabiano Nunes. Este rapaz dançou de 6 da manhã até 18 horas da noite. Ele não descansava um minuto se quer. Ele atendia celular, comia, falava com as pessoas tudo isso neste tempo. As pessoas de uma certa forma participavam de uma forma indireta já que de vez em quando ele interagia com o público dançando ou enquanto um fazia seu comentário sobre a palestra ou quando o palestrante falava. Ele também auxiliava ou abrindo ou fechando a janela ou tão simplesmente durante a fala do palestrante as vezes ele imitava sua fala ou gesticulava. Mas um segundo? O Palestrante não é público. Nesse caso, ele era sim. Só que indiretamente. Ao termino da performance só restou para este blogueiro fazer uma massagem em nosso campeão. A Performance aconteceu no dia 10 de setembro na Faculdade Escola Angel Vianna durante o V Seminário.
No Teatro Cacilda Becker, esta havendo o Manifeste! Todo fim de semana tem um trabalho bem diferente acontecendo no teatro. No ultimo dia 17 de setembro, Vi uma performance chamada O Outro do Outro, do pernambucano performer João Lima. O cerne do trabalho é idéia de identidade, de como a percebemos, de como construímos e desconstruímos as nossas representações e as representações dos outros, de como somos mútiplos e de como nos relacionamos. A cena se revela um lugar aberto, destinado a relações e transformações.Aqui Viramos outros, uma e outra vez. Nesta performance com linguagem teatral, vemos o Performer interpretando vários personagens em um único ator. Ele se apresenta como João depois ele descreve seus amigos e familiares no jeito de andar e falar. Ele também faz o papel de coisas como por exemplo as Torres Gêmeas e o Muro de Berlim. O Espetáculo termina quando ele abre o microfone ao público para dizer quem são eles. Se são coisas ou pessoas.
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