Coletivo 13 numa noite

Na ultima sexta feira dia 26 de agosto, tive a oportunidade de estar com o Coletivo Filé de Peixe. Através dele conheci um outro grupo que é parceiro deles: O Coletivo 13 numa noite. Por um capricho do destino O Coletivo filé de Peixe estava vendendo um vídeo com dois filmes artes do 13 numa noite. Achei isso maravilhoso

Mas vamos falar um pouco desses videos.

Desenrolando os Fatos: Nesta performance vemos 4 mulheres sendo que duas estão paradas e outras enrolam-nas com uma fita longa de cetim ( a mesma para embrulhar presentes). elas vão enrolando elas dos pés até a cabeça. Vão enrolando até que um dado momento quando as moças estão completamente enroladas, as faixas se cruzam e formam uma espécie de corrente onde dois laços enlaçam as duas moças. Depois as moças saem das faixas.

Já no vídeo Entre dois pontos a performer Marcela Antunes tem algumas sementinhas e ela ao sair do ponto de metro Mangueira vai até uma praça e fazendo a mesma coisa, jogando sementes no chão como se ela não
quisesse se perder na rua.

Da para perceber que o palco do 13 numa noite são as vias públicas. Cada uma dessas vias podem ser tanto uma portaria de uma faculdade como foi no primeiro vídeo tanto uma rua saindo do metro e indo para em uma praça. As performer do grupo são além da própria Marcela, Ade Evaristo, Ana Klaus e Lara Leal.

AGORA VEJA O QUE É O 13 NUMA NOITE

Coletivo de artistas que surgiu em 2006 através do convite feito pelo coletivo Filé de Peixe para ocupar com intervenções no campo das artes visuais a esquina de uma movimentada rua do bairro da Tijuca no Rio de Janeiro. Neste momento inicial o coletivo Filé de Peixe agregava diversas linguagens artísticas, entre elas: música, poesia e cinema.

Para a possibilidade de interação com o evento por uma única noite, foi feita uma reunião de artistas em que ficou definida a participação de 13 pessoas, dentre esses jovens artistas interessados em experimentar e mostrar seus trabalhos sem a necessidade de créditos, mas apenas pela interação e diversidade que o evento proporcionava.

Aos poucos o coletivo foi tomando variadas formações, e por meio da participação mensal no evento pôde se tornar referência no desenvolvimento freqüente de trabalhos ligados à arte da performance. A freqüência permitiu a construção de um laboratório de discussões e criações constantes que se baseavam na troca entre os participantes.

O coletivo proporciona um ambiente favorável à troca e compartilhamento de idéias e visões. Como grupo de discussão e ação artística é uma forma prática de admitir a necessidade da experimentação e discussão para o desenvolvimento e amadurecimento dos trabalhos, da possibilidade de encontrar apoio coletivo para o crescimento enquanto individuo.

A principal proposta do coletivo é estar aberto às novas e diferentes informações e artistas, num movimento autônomo em que os participantes estejam livres para fazer parte do coletivo seja como proponentes de trabalho, com colaboração direta ou indireta, com participação ativa na construção e execução dos trabalhos e registros dos mesmos, ou ainda por meio de compartilhamento de textos e idéias.

O coletivo está em constante processo de busca pelo fortalecimento de sua identidade, através de uma organização interna que possibilite aos artistas participantes uma infra-estrutura para elaboração e divulgação de seus trabalhos com melhor qualidade. 




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