Em 2017, vi esta peça maravilhosa que relata os dramas das mães de UTI. São mulheres que ao darem a luz a seus filhos prematuros, ficam praticamente 24 horas por dia dando assistência aos seus filhos. Anos depois o Midrash em parceria com o Teatro Café Pequeno, apresenta a Leitura Dramatizada desta peça como mesmo grupo: a Cia Cerne.
Com direção e dramaturgia de Vinícius Brandão, o elenco contava com os atores Gabriela Estolano, Higor Nery e Leandro Fazolla. Na plateia, tivemos a presença de Fabiane Simão, a mãe retratada na peça e ela trouxe o seu filho Daniel. Hoje, o menino tem 7 anos. Apesar de ter autismo e retardo mental, é um menino muito alegre que gosta muito de brincar e tem tido uma evolução muito grande. Sem dúvida, ele é o milagre da vida.
Mas por que fazer a leitura de um texto de 2017 para os dias de hoje? a própria Fabiane nos responde esta questão:
"A prematuridade é uma realidade desconhecida pela maioria das pessoas. Tornar pública nossa história, além de acalentar muitas mães, trará à tona a discussão sobre os direitos do bebê prematuro e sua mãe igualmente prematura."
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