Daniela Carmona atua, dirige e escreveu este texto que é fora de série. Já dizia minha Professora de Eutonia Thereza Feitosa que a pele é o universo do corpo. Mas como vamos fazer caso não tenhamos ela para nos envolver?
O espetáculo conta a história de uma mulher que perdeu seus contornos. Ela não sabe mais onde termina seu corpo e começa o mundo ao redor, se misturando aos corpos e mentes de todas as gentes.
O relato desta mulher sem pele revela um ser em permanente estado de hipersensibilidade num mundo ora receptivo, ora hostil. E da necessidade da empatia para nele sobreviver.
Pois é gente, daí vem a reflexão de psicólogo. Muitas pessoas não vivem a esta vida e sim sobrevivem a ela. Com tantos problemas que nos circulam bem como fake news, brigas, novos e antigos rachas, tudo fica a flor da pele. Este monólogo quer nos despertar para sair do nosso mundinho e através do compartilhar, viver, sentir e observar o que está diante de nós sem nos descuidar.
Portanto convido todos para assistirem a peça.
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