terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Festival do Rio: Family Romance, LLC




O Festival do Rio voltou. Ontem, houve a estreia dos filmes que prometem para o ano de 2020. Eu, como blogueiro da Bauhaus Cultural, não podia estar de fora. No Estação Ipanema, consegui ver um filme de um dos meus cineastras favoritos. Werner Herzog esta com um novo filme chamado Family Romance, LLC. 

A História tem como cenário o exótico Japão. Um homem é membro de uma companhia que se chama Family Romance. A Finalidade desta companhia é substituir pessoas ausentes. Um exemplo seria o pai de uma jovem que desde quando ela era pequena, não a vê. Então este sujeito da Family vai até ela e se apresenta como pai dela sem ser pai dela. Um outro exemplo é se você vai receber uma bronca do seu chefe, a Family Romance recebe a bronca por você.

Pode parecer muito louco mas o que acontece é uma sucessão de confusões e crises de identidade. Eu amo esse diretor pelo simples fato de trazer do nosso cotidiano problemas muito reais com uma pitada de fantasia. Acredito que muitas pessoas recorrem ao que chamamos de Family Romance da vida real para tentar lidar com a dura realidade de não ser aceito ou substituir aquele ou aquela pessoa que esta distante.


DEDICO ESTE POST A MEMÓRIA DE MARIE FREDRIKSSON





Como o filme lida com perdas, quero dedicar este post a Marie Fredriksson, cantora da banda Roxette, que faleceu esta semana vítima de um câncer no cérebro.  Ela têm muitas músicas que foram tocadas em filmes como Uma Linda Mulher. Neste post, duas músicas que amo.






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