No dia 15 de setembro, às 15 horas, será exibido no Memorial Getúlio Vargas, o Média Metragem Exumação. Um filme policial que conta a história de um policial que tem sua família assassinada. Através de um desenho, ele vai desenterrar o passado para descobrir quem matou e o porquê de tudo.
Para melhor falar sobre este projeto, a Bauhaus Cultural entrevistou os atores Bernardo Bastos e Sorys Vellozo além do diretor Rafael Silva.
RAFAEL SILVA, DIRETOR
1- Onde você tirou a
inspiração para fazer este média metragem?
RS: Bom, eu queria fazer algo diferente, algo fora da minha
zona de conforto; então, me juntei com um cara que eu super admiro que é o
Márcio Coutinho. Seus filmes e fotografias com estilo dark, e com tons bem
dramáticos me inspiraram a fazer este filme.
2-Foi difícil escolher os atores para esta produção?
RS: Demais! Foram meses e mais meses até encontrarmos o
elenco atual do filme. Todos os atores foram encontrados através do
"Facebook", e uma curiosidade: a maioria não nasceu no Rio de
Janeiro.
3- Qual foi o momento mais difícil das filmagens?
RS: O momento mais difícil das filmagens foi, sem dúvidas,
quando perdemos um membro da nossa equipe. O falecimento do nosso operador de
som direto, por leucemia, aconteceu logo no início das filmagens. Dessa forma,
paralisamos as filmagens devido ao ocorrido e só retornamos após 3 meses.
4-Qual diretor você se inspirou para fazer esta produção?
RS: Eu sou um diretor jovem, tenho apenas 21 anos, e sou
super fã da visão crítica que José Padilha tem dos filmes. Ele me inspira e me
faz crescer como diretor.
5-Uma mensagem para os fãs da Bauhaus Cultural.
RS: Olá galerinha que curte a Bauhaus! Não tenho muito a dizer,
apenas que não deixem de apoiar os artistas iniciantes. Pois o seu apoio nos
motiva a continuar fazendo e levando a
arte para toda sociedade. Obrigado pelos seus minutinhos aqui comigo e viva a
arte!
BERNARDO BASTOS
- Como é ser protagonista de um média metragem?
BB: Para mim é primeiramente uma enorme
responsabilidade. Fui chamado assim, de repente, por uma mensagem de Messenger
(importância de ter uma foto de perfil atualizada, nunca se sabe). Me disseram
que eu estava no perfil, fiquei bem nervoso no dia e quando fui pela primeira
vez gravar. É uma experiência nova, e que me deu um mundo de possibilidades. Em
segundo lugar, foi um enorme prazer poder ter em minhas mãos a oportunidade de
dividir cena com quase todos os atores do filme, ser o protagonista te dá esse
luxo, de transitar por todos os núcleos e conhecer a fundo a equipe do filme.
2. Deu muito trabalho?
BB: Sim! E como! Não tínhamos uma agenda fixa, íamos
nos virando conforme apareciam brechas na agenda de todos. Nessa guerrilha
toda, tinha muito texto para decorar, e um personagem complexo para entender. Eu
estava estudando na CAL na época, e conciliar o trabalho e estudos foi uma luta
a parte, mas luta que me fez evoluir muito! É gritante para mim a melhora que
tive como profissional só no processo de filmagens
BB: O tema foi algo que deu um trabalho extra, pois
é difícil entender a dor de alguém que passou pelo o que o Gomes passou, e
saber relacionar isso comigo, dar essa dimensão e densidade, de uma vida que tinha
mais história que a minha própria, foi um dos grandes prazeres que tive no
filme, pois abriu um universo totalmente novo dentro de mim. Eu sai
transformado dessa exumação.
BB: Meu processo é gradual, sigo quase sempre o
mesmo caminho para meus trabalhos. Eu tento não impor nada ao personagem.
Deixar o texto, a interação com meus colegas, a visão do diretor e as coisas
que vão surgindo em mim darem cor e alma a pessoa que estou criando. Sempre
encaro o personagem como uma pessoa de dimensão igual a minha, nem maior, nem
menor, tão complexo quanto eu, ou seja, é um processo gradual, que não da para
apressar. Eu creio que o Gomes foi surgindo dentro de mim, aos poucos, para
então aparecer externamente para os outros. Antes que eu pudesse entende-lo
racionalmente, ele já respondia por mim.
5. Um recado para os fãs da Bauhaus Cultural.
BB: Que se são fãs sabem da qualidade do canal! E que
podem confiar que quando promove algo, é porquê vale o tempo! Eu só posso dizer
que continuem incentivando a cultura nacional e local, e que assistam exumação
ou na nossa estréia, ou quando estiver disponível online! De quebra, conferir os
outros trabalhos do nosso diretor, Rafael Silva, que mal deixou de ser um
menino, e já realiza feitos de gigante! Alguém que realmente segue seus sonhos
e sua visão! E também seguir de perto todos os profissionais envolvidos nesse
filme!
SORYS VELLOZO
1. Você gostou de fazer este Média Metragem?
SV: Gostei muito de participar do Exumação .
2. Você gostou de ter trabalhado com o Rafael Silva?
SV: Gostei muito de participar do Exumação .
2. Você gostou de ter trabalhado com o Rafael Silva?
SV: Foi a primeira vez que trabalhei com o diretor Rafael Silva e foi ótimo. Toda a equipe era ótima. Três dos atores que participaram do filme eu já conhecia e indiquei para a seleção. Fiquei feliz de eles terem participado.
3. Você irá voltar para o palco, fale um pouco sobre esta peça. Quando você retorna para lá?
SV: Eu volto aos palcos no mês que vem, na peça “Mulheres nascidas de um nome”, com direção do Cláudio Torres Gonzaga. Ele foi um dos meus primeiros professores de teatro e é muito bacana reencontrá-lo profissionalmente neste trabalho que fala sobre a alma feminina. E poderei unir minhas duas paixões, já que cantarei uma música neste espetáculo.
A peça ficará em cartaz de 14/09 a 06/10, na Rua Santo Amaro, 44, Glória, aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h.
Estou emocionado com os depoimentos! Adorei e mais uma vez obrigado!
ResponderExcluirUauuu
ResponderExcluirContinuem, galera!
ResponderExcluirA arte e transformadora.
muito bom, gostei muito
ResponderExcluirAdorei ver a Soris no elenco. Ela é muito guerreira e talentosa.
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