Encontro nacional de artistas, curadores e pesquisadores da arte da performance e seus desdobramentos estéticos no campo das artes visuais no país. Ações ao vivo, palestras, vídeos, filmes de artista e videoinstalações, reunindo cerca de 50 artistas que lidam com a prática performática. 22 - 27 março 2011, 12h às 20h. ENTRADA FRANCA.
As atividades apresentadas aqui proporcionam ao espectador-participante experiências calcadas no tempo presente e na ação real, que dispensa recursos de representação para se alinhar com o risco do acaso. Desse modo, todo o festival se dedica à fruição e também à reflexão da performance arte: esta peculiar prática artística interdisciplinar que processa e ressignifica em ações presenciais de alta carga poética atos extraídos do cotidiano.
A pluralidade de artistas e propostas que integram a programação foi conseguida graças à equipe curatorial formada por especialistas de diferentes estados brasileiros. Conceitualmente, pode-se dizer que as atrações se dividem em dois núcleos: o Contemporâneo, que localiza artistas e pesquisadores com carreiras iniciadas há menos de quinze anos; e o Histórico, que discute artistas, obras e acontecimentos de referência cuja revisão crítica integra o projeto de construção de uma historiografia da performance arte nacional, ainda em formação.
Em um momento em que a performance arte se reposiciona com força no cenário artístico contemporâneo, eventos de caráter nacional como este são importantes para afirmar a qualidade deste tipo de produção e refletir sobre a sua potência estética, no Brasil e no mundo.
Performance Arte Brasil é um encontro inédito, neste formato, junto a uma instituição de referência como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Sua realização foi possível por meio do apoio para Festivais de Fotografia, Performance e Salões da Funarte/MinC.
A todos os artistas, curadores, técnicos e espectadores envolvidos no acontecimento desta grande experiência estética, expressamos aqui o nosso muito obrigada.
Daniela Labra Curadora-geral
Programação
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14h às 16h – Cinemateca do MAM Mostra de vídeos – PERFORMATI(VÍDEO)DADE Curadoria Daniela Mattos
16h Cinemateca do MAM Fala de abertura – Performance, experimentalismos históricos e arte contemporânea no MAM Luiz Camillo Osorio (RJ) e Fernando Cocchiarale (RJ). Mediação Daniela Labra (RJ)
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14h às 16h – Cinemateca do MAM Mostra de vídeos – A imagem como performance: alguns casos na Amazônia Curadoria Orlando Maneschy
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14h às 16h – Cinemateca do MAM Mostra de vídeos – “O Corpo na Cidade – seleção de ações performáticas para vídeo em Curitiba” Curadoria: Paulo Reis
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14h às 16h – Cinemateca do MAM Mostra de vídeos - 34’37” Curadoria Regina Melim
18h Ana Montenegro (SP) “Reprodução Proibida” A artista posiciona-se de costas para o público e em seguida uma voz, em off, inicia uma narrativa da possível imagem frontal desse corpo. A obra deriva de um cruzamento entre performance e o protocolo da imagem nos meios digitais.
18h30 G. Orthof e Cecília Aprigliano (DF) “Abibliotecadostripper: olivrodefundo” Em um jogo labiríntico, a performance atualiza, por meio de pequenas ações poéticas, o singular encontro transtemporal de duas austríacas de mesmo nome – Gertrud Alice Goldberg – nascidas com mais de um século de diferença. Tudo ao som de uma passacaglia executada ao vivo em viola da gamba e de um vídeo desse enigmático encontro.
19h30 Juliana Notari (PE) “Symbebeko” A artista atravessa descalça um caminho de cacos de vidro. A intenção não é se mutilar ou sacrificar seu sangue em nome da arte, mas livrar-se pacientemente do perigo, afastando cuidadosamente a ameaça da dor.
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12h Daniel Toledo (RJ) “Veste nu” Vestindo duas roupas estampadas com um nu masculino e outro feminino, o artista caminha ao redor do espaço e do público. O trabalho conta com a participação de Ana Hupe.
13h Lourival Neto (PE) “Parangolé” Uma instalação/performance é o produto de uma ação-roubo ocorrida no MAM do Rio de Janeiro.
14h às 16h – Cinemateca do MAM Mostra de vídeos – A imagem como performance: alguns casos na Amazônia Curadoria Orlando Maneschy
14h30 Victor de La Rocque (PA) “Gallus Sapiens” O artista caminha pela cidade com galinhas sobre o corpo e o rosto. A presença incômoda de um homem que busca a existência galinácea, e se comporta passivo a tudo, sem fazer nenhum ato de troca com o espectador.
15h Margit Leisner (PR) “Sem título, ensaio sobre um certo tema II” A proposta pressupõe que a realização de performances nas dependências internas de museus é algo incomum. Este trabalho portanto toca em questões que podem se evidenciar a partir do deslocamento da sua realização - inicialmente concebida para as dependências da Cinemateca - para os Pilotis do MAM.
16h – Cinemateca do MAM Encontro com os curadores Curadoria e realização de performance arte no Brasil (parte I) Orlando Maneschy (PA), Bia Medeiros (DF) e Beth da Matta (PE)
18h Nadam Guerra (RJ) “Cinema de si” O artista – dentro de um saco preto com dois buracos – por meio de uma câmera de segurança e um monitor de vídeo produz e transmite imagens do corpo de dentro desse saco.
18h30 Yftah Peled (SC) “Alta Tensão” Performance desenvolvida ao som da marcha nupcial Mendelson mixada, em que três performers com um figurino específico abordam e interagem com o público, que se alterna na condição de visitante-performer e observador.
19h Shima (SP) “Trauma” Deitado no chão com um livro grosso de capa dura negra ao lado, o artista tenta, assoprando, virar as páginas. Este processo provoca hiperventilação em seu corpo, apresentando reações como: dedos retorcidos, suor, lágrimas, saliva etc.
19h30 Davi Ribeiro (RJ) “A nona parte de um ovo ou beba água com açúcar e vá dormir” Nas próximas 24 horas, só poderás consumir um copo de água com açúcar e a nona parte de um ovo, para que não esqueças que 925 milhões de pessoas ainda passam fome no mundo. O artista ficará no espaço restrito de uma esteira durante 24 horas. A ação será filmada e transmitida ao vivo via blog.
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10h Aslan Cabral (PE) “O barão nas árvores” Com título inspirado em livro de mesmo nome, a performance conta a história de um personagem que, cansado das regras e jogos sociais de seu círculo familiar aristocrático, decide subir em uma árvore, de onde nunca desce. Em referência ao personagem, o artista subirá em uma árvore e permanecerá nela ao longo do dia, por dez horas.
12h Mauricio Ianês (SP) “Glossa” Esta obra sonora, inédita, leva a refletir sobre a noção de performatividade quando não há presença do artista.
14h às 16h – Cinemateca do MAM Mostra de vídeos – “O Corpo na Cidade – seleção de ações performáticas para vídeo em Curitiba” Curadoria: Paulo Reis
15h Marcus Vinícius (ES) “Ninguém” A performance propõe a composição de um rosto multifacetado sobre o rosto do performer a partir de fragmentos de outros rostos, de outros homens, outras mulheres, outras identidades.
16h às 16h – Cinemateca do MAM Encontro com os curadores Curadoria e realização de performance arte no Brasil (parte II) Paulo Reis (PR), Regina Melim (SC) e Daniela Mattos (RJ)
18h Luana Aguiar (RJ) “Bachus Et Ariane” Performance que conta com o artista Pedro Moreira Lima. Em referência à mitologia grega, os artistas bebem e se banham com vinho, oferecendo-o ao público. Tal sensorialidade causará uma presumida embriaguez e um sentido de organicidade na edificação do MAM.
18h30 Claudia Paim (RS) “Possibilidades” Performance que aborda a questão da liberdade da mulher sobre seu próprio corpo. Em uma ação repetida, a artista lê nomes escritos em 420 ovos, que simbolizam os 420 óvulos femininos, quebrando-os após a leitura, um a um.
19h30 Franklin Cassaro (RJ) “Teaser Drum uma batucada portátil no abrigo bioconcreto”
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12h Zmário (BA) “A sombra dos pilotis” Deslocamento de um conjunto de ações realizadas diariamente pelo artista. Na área externa do MAM, arte e vida, ordinário e extraordinário vão se (con)fundindo à medida que o tempo passa e as sombras dos pilotis mudam de lugar.
12h João Rosa (SC) “CAEP” O CAEP, Cinema Alternativo Experimental Performático, investiga maneiras de restaurar a percepção plástica nas coisas banais do tempo contemporâneo, utilizando técnicas cinematográficas, fotográficas, plásticas e performáticas. Obra de intervenção urbana instalada nas imediações do MAM
13h Opavivará (RJ) “Namoita” O trabalho é a construção de uma moita circular com vasos de plantas ornamentais, de diferentes espécies, formando um espaço interativo entre as pessoas e a moita, de forma que cada um se sinta à vontade para contribuir como quiser.
13h30 Edson Barrus (PE/RJ) “Rés do Chão on-live” O artista propõe ficar um dia do evento em uma área preparada para receber colaboradores e outros artistas. Um monitor exibirá vídeos e, em uma bancada, serão expostos os impressos do Nós Contemporâneos.
14h às 16h – Cinemateca do MAM Mostra de vídeos 34’37” Curadoria Regina Melim
14h30 Fernanda Magalhães (PR) “Corpo Re-Construção Ação Ritual Performance” Projeto de criação que se constrói a partir de ações performáticas realizadas com grupos convidados. O grupo de performers cria corpos diversos e coletivos, construídos com diferentes mídias, em rede e maleáveis, que se estendem, podem se tocar e se multiplicar.
15h30 Armando Queiroz (PA) “Cão” Ao ar livre, deparamo-nos com alguém que lança indefinidamente, horas a fio, um bastão que ele próprio irá buscar. Esta performance busca problematizar não somente nossos movimentos repetitivos e impensados, mas, sobretudo, nossas atitudes despidas de reflexão e temor ao que se mostra desconhecido, imprevisível.
16h – Pilotis do MAM Debate aberto Festivais interdisciplinares e Performance Marcos Gallon (SP), Nayse Lopez (RJ) e Fábio Ferreira (RJ)
18h Flávia Vivacqua (SP) “Jardim de Pedras e Encantamento de Pássaros II” O trabalho é uma Ode aoTempo. A performance acontecerá no pôr do sol, ao som do encontro entre diferentes músicos de rua atuantes na região central da cidade, no Jardim das Pedras, desenhado por Burle Marx para o MAM.
19h Grupo Empreza (GO) “Serão Performático”, 3 ações O grupo apresenta três ações: Um Corpo Marcado: Mar & Eros, Um Corpo Cabeça-Parafina e Um Corpo-Gago
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12h Zmário (BA) “A sombra dos pilotis” Deslocamento de um conjunto de ações realizadas diariamente pelo artista. Na área externa do MAM, arte e vida, ordinário e extraordinário vão se (con)fundindo à medida que o tempo passa e as sombras dos pilotis mudam de lugar.
12h Grupo SYA (CE) “Desredito” Os artistas Yuri Firmeza e Solon Ribeiro operam de forma sutil e diminuta, ao longo do evento, sussurrando enunciados performativos em contato direto e íntimo com o público. Como em outros de seus trabalhos, em escala de um para um, conferem potência às pequenas sutilezas aparentemente imperceptíveis, como um sopro, uma respiração, um ranger de dentes.
13h Jéssica Becker (PR) “Sopro de Esperança - A Troca” Troca dos “saquinhos” com Sopros de Esperança. Inflados pela artista e pelo visitante/partícipe, os sopros recolhidos são identificados com nome, data e horário, e logo expostos, suspensos em uma linha.
13h30 Alexandre Sá (RJ) “A performance dos sem nome; ou a revolta do invólucro (a não-obra)” Um homem. Um homem de nenhum lugar. Alguns rolos de plástico bolha. Alguns metros. Algum tempo. Um espaço. Procura alguma ajuda. E então acontece algum acontecimento. (...) Aos poucos, as pessoas tentam. O material, o público, a ação, o espaço e alguma solução ao acaso.
14h Maicyra Leão (DF) “Guarda-corpo” A performance nos convida ao mal-estar do enjoo, da vertigem e do desequilíbrio, por meio do deslocamento espiralado da artista pelas ruas do centro da cidade, usando uma roupa específica da qual balões cheios de líquido preto são atirados no ar.
14h30 Michel Groisman (RJ) “Máquina de Desenhar” Como seria transformar o traçar de uma linha em um processo coletivo? A máquina de desenhar surge a partir desta ideia: proporcionar a experiência de um desenhar grupal, um desenho que escapa ao controle de cada um. 15h Corpos Informáticos (DF) “Encerando a Chuva” Interação com o público por meio de eletrodomésticos obsoletos.
15h30 GIM (RJ) “SMS” Um casal que se conheceu na internet se prepara para se encontrar pessoalmente pela primeira vez, mas é o público quem decidirá o final da história enviando um SMS para os artistas.
16h às 18h – Pilotis do MAM Encontro com artistas Criadores e criaturas: vídeo, performance e Subterrâneos dos anos 1980 até hoje Lucio Agra (SP) e Otávio Donasci (SP)
18h Marco Paulo Rolla (MG) “Uma canção na vitrola” A performance faz parte da série Homens de Preto. Uma canção na vitrola, distorcida com a ação praticada por um homem, vai trabalhar a sonoridade e a presença nostálgica deste objeto como sensibilidades que ativam o corpo dos presentes emocionalmente.
18h30 Pontogor (RJ) “4” Utilizando projeções simultâneas, Pontogor explora seu corpo em movimentos que se complementam, criando uma precária situação de fluidez.
19h Micheline Torres (RJ) “Carne” É um trabalho que trata da carne e sua manipulação, da sexualidade e sua manipulação e dos significados e funções originados nesta fricção. Carne é um trabalho com o apoio do Centre National de la Danse (Paris) e de Micadanses Studios (Paris). Distribuição de senha 30 minutos antes.
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12h Orlando Maneschy (SP) “Karaokê D’Or” O artista subverte o sentido do que seria uma obra de arte, criando um ambiente musical do qual convida o público a participar. Assim, dessacraliza o lugar distante da arte e proporciona um espaço de intimidade para o participante.
13h Jéssica Becker (PR) “Sopro de Esperança - A Troca” Troca dos “saquinhos” com Sopros de Esperança. Inflados pela artista e pelo visitante/partícipe, os sopros recolhidos são identificados com nome, data e horário, e logo expostos, suspensos em uma linha.
13h30 Coletivo Filé de Peixe (RJ) “Piratão #14” e “Sessão Pirata #26: Performance BR” O projeto Piratão, ao modo e preços praticados pelos camelôs piratas dos grandes centros urbanos, comercializa vídeos de autores clássicos e recentes, da produção videoartística nacional e internacional.
14h Shima (SP) “Redenção” Diversas instruções de participação são distribuídas pelo chão, sugestões para que o participante projete no artista sua própria imagem.
14h30 Maíra Vaz Valente (SP) “2:8:1 versão Rosa”Uma situação performática que gera um encontro, por meio de uma espécie de veste que já estará instalada no MAM (o Conector Rosa), estabelecendo distanciamentos e proximidades entre aqueles que participam.
15h Fernanda Bec (PR) “Autoimagem” Em um ato de cuspir e raspar a tinta de seu autorretrato, a artista apaga sua imagem e cobre o rosto com seus “resíduos”, deixando no local da ação a moldura com essa “nova” imagem.
15h30 Alex Hamburguer (RJ) “Nouvelle Vague?” A ação procurará discutir de uma forma contundente a real pertinência e contradições da linguagem perform/ativa no circuito local das artes.
16h – Pilotis do MAM Encontro com artistas A cena de Performance no Nordeste: conversa entre gerações Paulo Bruscky (PE), Solon Ribeiro (CE) e Yuri Firmeza (CE)
18h Marcela Levi (RJ) “Em redor do buraco tudo é beira” Marcela Levi e seu parceiro de palco Frederico Paredes usam seus corpos, músicas, pedaços de papel e duzentas cenouras para contar histórias sobre violência, guerra e morte. Um trabalho poderoso, poético, mas não sem humor.
18h30 Otávio Donasci (SP) Videotango Pioneiro da performance tecnológica, Donasci apresenta uma videoperformance com uma Plasmacriatura de 42 polegadas. O Personagem imerso em um mar cotidiano parece estar sendo “afogado” ou rejeitado por todos, inclusive pelos que aparentemente o amam. A Plasmacriatura dança ao vivo com as pessoas presentes.
19h Ronald Duarte (RJ) “Performance de encerramento” Encerrando a jornada de cinco dias de intensas atividades performáticas, o artista prepara uma ação coletiva pelos pilotis do MAM, realizando um espetáculo sensorial de luz e som.
Curadoria-geral
Daniela Labra (RJ) Curadora e crítica de arte. Atualmente é doutoranda em História e Crítica de Arte pela PPGAV/EBA-UFRJ. Entre seus principais projetos com performance arte, estão a mostra VERBO (2005), na Galeria Vermelho, SP, e o festival Performance Presente Futuro (2008-2010), no Oi Futuro, RJ.
Equipe curatorial
Beth da Matta (PE) Artista com experiência em gestão cultural e ex-diretora do Museu Murillo La Greca, atualmente dirige o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM), em Recife.
Bia Medeiros (DF) Pós-doutora em Filosofia pelo Collège International de Philosophie, Paris, é professora associada da UnB. Atua na área de arte e tecnologia, performance e intervenção urbana, e coordenadora o Grupo de Pesquisa Corpos Informáticos desde 1992.
Daniela Mattos (RJ) Mestre em Linguagens Visuais pela UFRJ, atualmente é doutoranda no Núcleo de Estudos da Subjetividade da PUC-SP. Artista, pesquisadora e curadora independente, sua produção em artes visuais enfoca as linguagens da performance, fotografia e videoarte.
Orlando Maneschy (PA) Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, é professor adjunto do Instituto de Ciências da Arte (ICA) da UFP e coordenador do Grupo de Pesquisa Bordas Diluídas. Desenvolve pesquisas com questões teóricas e práticas da imagem.
Paulo Reis (PR) Doutor em História pela UFP, atualmente é professor adjunto do Departamento de Artes da mesma universidade. Tem experiência atuando principalmente como curador, historiador e crítico de arte.
Regina Melim (SC) Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, é docente no Departamento de Artes da UDESC. Nessa mesma universidade, coordena o grupo de pesquisa Processos Artísticos Contemporâneos.
Palestrantes
Fernando Cocchiarale (RJ) Crítico de arte, professor de estética do Departamento de Filosofia e do curso de especialização em História da Arte e Arquitetura do Brasil, na PUC-Rio, e professor na Escola de Artes Visuais do Parque Lage.
Luiz Camillo Osorio (RJ) Doutor em Filosofia pela PUC-Rio, atualmente é professor do Departamento de Filosofia da mesma universidade e está licenciado da UNIRIO. Atua na área de Estética, Teoria e História da Arte. Desde setembro de 2009, é curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Nayse Lopez (RJ) É jornalista, crítica de dança, editora do www.idanca.net e curadora do Panorama Festival no Rio.
Fábio Ferreira (RJ) Pós-graduado em História Social da Cultura pela PUC-Rio e doutorando em Teoria Literária pela USP. É diretor de teatro, pesquisador, professor universitário e produtor cultural. Foi criador e diretor-geral do Rio Cena Contemporânea (1996-2008).
Otávio Donasci (SP) Mestre em Artes pela USP. Atualmente é professor de Artes do Corpo da PUC-SP. Atua principalmente nos seguintes temas: videoperformance, educação superior, teatro contemporâneo, instalação multimídia e videocriaturas.
Lucio Agra (SP) Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, atualmente é professor adjunto em Comunicação e Artes do Corpo (habilitação em performance) na mesma instituição. Tem experiência em temas como poesia e poética, novas tecnologias, performance e artes do corpo e vanguardas.
Paulo Bruscky (PE) Artista, ativista e renomado arquivista, trabalha com diversas mídias, que incluem desenhos, performances, happenings, copy art, fax-art, arte postal, intervenções urbanas, fotografia, filmes, poesia visual, experimentações sonoras e intervenções em jornais, entre outras experiências.
Yuri Firmeza (CE) Graduado em Artes Visuais pela FGF, é artista visual, tendo realizado exposições em diversas cidades do Brasil e do exterior. Ganhou, em 2009, o Prêmio Marcantonio Vilaça. Foi integrante do programa Bolsa Pampulha em 2008 e participou do Rumos Itaú Cultural em 2006.
Solon Ribeiro (CE) Artista visual, professor e curador, formado em Comunicação e Arte pela L’École Superieure des Artes Décoratifs, em Paris. Em suas atividades, busca mostrar a relação entre a fotografia, a cenografia, a instalação e a performance. É autor do livro Lambe-Lambe, Pequena História da Fotografia Popular.
Mostra de Vídeos
“O CORPO NA CIDADE – seleção de ações performáticas para vídeo em Curitiba” Curadoria: Paulo Reis
Rossana Guimarães Rossana Guimarães – objetos e performances, 1985/1992, 8’01’’
Júlio Manso Manifesto quieto, 1992/2009, 5’31’’
Fernando Ribeiro Monotipando, 2002, 9’58’’
Debora Santiago Dirigível, 2003, 8’
Cristiane Bouger Red a hundred 40/Vermelho 140, 2003, 4’08’’
C. L. Salvaro Desolamento, 2007, 50’’
Clovis Cunha Monocromo, 2008, 7’03’’
PERFORMATI(VÍDEO)DADE
Mostra com artistas que exploram as linguagens da videoarte e da performance. Estes iniciaram sua trajetória por volta dos anos 1980, quando a videoarte e a performance, linguagens surgidas nos anos 1970, demarcavam um território de resistência ao chamado “retorno à pintura” daquele momento. Os vídeos mostram produções da década de 1980 aos anos 2000. Curadoria: Daniela Mattos
Marcia X Lavou a Alma com Coca-Cola, 2003, 6’
Marcia X + Ricardo Ventura Complexo de Alemão, 2002, 9’ Analu Cunha Theo e as coisas, 2004, 4’30” Perspectivas (atrás, ao lado, embaixo, lá longe), 2004-2006-2009, 3’
Simone Michelin Porque Sim, 1982, 8’ O Espírito do Rio, 2007, 10’30”
Dupla Especializada EgoClip, 1985, 14’44”
Ricardo Basbaum Eu você: shopping x praça, 2009, 11’12”
Alex Hamburguer Rei dos copinhos, 1993, 4’20” Fonografias, 2008, 14’
Alexandre Dacosta Estigma, 2001, 9’ Edifício Copacabana, 2002, 5’
Aimberê Cesar Pindorama (série: Zen Nudismo), 1994, 4’22’’ The Zés Manes (Criação Coletiva), 1993, 7’16’’
34’37” Compilação de ações performáticas diante da câmera de vídeo realizadas por alunos que participam da disciplina Performance (Ceart, UDESC, Florianópolis, SC) ministrada por Regina Melim. A ideia de exercício com o corpo, ou de exercício para uma performance futura, é o que norteia a maioria desses trabalhos. Curadoria: Regina Melim Andreza Gomes e Clara Silveira Navios, 2010, 2’16”
Flávia Klein Afeto, 2010, 1’52” Como isolar a si mesmo, 2010, 6’33”
Silmar P. Exercícios # 1 (Feiticeiro), 2010, 6’33”
João Rosa Cotidiano, 2008, 2’46”
Tiaraju Verdi Sem título, 2009, 6’28”
Genoína Batistini Desaparecimento, 2008,
Iam Campigotto Feliz, 2010, 5’13”
Marina Borck Lavando o rosto, 2009, 5’03’’
A imagem como performance: alguns casos na Amazônia Curadoria Orlando Maneschy Armando Queiroz Bebendo Mondrian, 3’46” Midas, 9’59”
Coletivo Madeirista Inventário das Sombras, 12’57” Sentido?, 2’01”
Grupo Urucum Catadores do Orvalho Esperando a Felicidade Chegar, 5’04”
Luciana Magno Mais Rapidamente para o Paraíso, 6’35’’
Maria Christina Subindo a Serra, 3’
Naia Arruda Taulipang, 2’07”
Ricardo Macêdo e Bruno Cantuária Identidades Móveis – Anderson – Feirante, 1’37’’ Identidades Móveis – Epitácio – Vendedor de Açaí, 1’26’’ Identidades Móveis – Shima – Performer, 2’46
Ficha Técnica
Curadoria geral Daniela Labra
Equipe Curatorial Beth da Matta, Bia Medeiros, Daniela Mattos, Orlando Maneschy, Paulo Reis e Regina Melim
Assistente de Curadoria Julia Pombo
Produção Automatica
Coordenação de Produção Mariana Schincariol de Mello
Produção Camila Goulart
Projeto de Expografia e Mobiliário Tatiana Sampaio Ferraz
Assistente de Expografia e Mobiliário Nana Blanaru
O mobiliário das mesas faz parte da instalação Sala de estar (2008), desenvolvida com Louise Ganz.
Designers Clara Meliande e Rafael Alves
Estagiárias de Produção Esther Martins e Luisa Hardman
Iluminação e Multimídia Samuel Betts/Blight
Realização Apoio a Festivais de Fotografia, Performances e Salões Regionais Funarte/MinC
Assessoria de Imprensa CW&A
Gestão do Projeto Marisa S. Mello
Apoio Verallia
Agradecimento Galeria Autaut |